25 de ago. de 2014

Pedro Simon será candidato ao Senado pelo PMDB

Estado - Política
A cúpula do PMDB decidiu na noite de domingo que o senador Pedro Simon será o candidato do partido ao Senado. O anúncio será feito em coletiva na tarde desta segunda-feira, dia 25. Simon substitui, assim, o nome do deputado Beto Albuquerque (PSB) na chapa. A solução foi encontrada após uma reunião de mais de duas horas na sede municipal do partido. Beto trocou a candidatura pela de vice de Marina Silva na corrida à Presidência da República, o que havia gerado uma crise na coligação encabeçada pelo PMDB no RS.


Foto: Divulgação

O encontro, fechado, começou às 21h, após reunião da coordenação de campanha com representantes dos movimentos do PMDB e aliados. Participaram o candidato ao governo, José Ivo Sartori, o coordenador da campanha, Sebastião Melo, o senador Simon, o deputado Alceu Moreira, o presidente do partido, deputado Edson Brum, além de Ibsen Pinheiro, José Fogaça, Luís Roberto Ponte e Luiz Fernando Záchia.

Os peemedebistas começaram a reunião fazendo forte pressão para que Simon assumisse a disputa. Em determinado momento o senador ouviu que estava “livremente coagido a aceitar”. A pressão foi feita, em grande medida, pelo próprio Sartori, e ainda articulada durante todo o final de semana entre os deputados. O comando de campanha e o partidário avaliam que Simon não apenas tem condições de ajudar a alavancar a candidatura de Sartori como também que sua ligação com Marina pode fazer com que os bons índices da candidata se estendam à eleição estadual.

Inicialmente o PMDB tinha quatro nomes para o Senado: além de Simon, Germano Rigotto, Fogaça e Ibsen. Após muita disputa interna começaram as negociações com o PSB e os socialistas lançaram o nome de Beto. O PMDB chegou a marcar um encontro do diretório para que o partido decidisse o que fazer, mas, ante a ameaça de que a maioria não aceitasse a entrega da vaga aos socialistas, o encontro foi cancelado. Em reunião de cúpula, sem a presença de Rigotto, ficou decidido que a vaga seria de Beto. Mesmo após a composição da aliança, grande parte do PMDB não se engajou na campanha para o Senado. Agora o objetivo é estancar a crise.
 
Correio do Povo

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