24 de abr. de 2016

Artes marciais podem ganhar novo impulso em Estrela


ESTRELA

Projeto da Secretaria de Esportes e Lazer classificou-se em 3º lugar no RS no Programa Luta Pela Cidadania
O município pode ganhar um novo impulso na prática de karatê e jiu-jitsu. Projeto da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (Smel) conquistou o 3º lugar no Rio Grande do Sul no Programa Luta da Cidadania, do Ministério do Esporte. O objetivo é estimular as artes marciais como aliadas na formação cidadã, com a implantação de um núcleo para a prática destes esportes.
A colocação do município propiciará a assinatura de convênio com o ministério, que destinará R$ 10 mil para cada modalidade visando a estruturação das aulas (compra de material como tatames, quimonos, sacos de areia, luvas, entre outros), além do pagamento de dois profissionais. O valor total do projeto supera R$ 173 mil. O convênio terá vigência de dois anos, sendo 20 meses de aulas e quatro para a implantação. O resultado final será publicado no dia 2 de maio.

Estrela possui grande identificação com as lutas, principalmente com o jiu-jitsu e karatê. No jiu-jitsu, mora na cidade o atleta Miguel Anka, campeão mundial em 2009, vice-campeão mundial em 2011, vice-campeão brasileiro em 2013 e campeão brasileiro em 2014, grande divulgador da modalidade, que inspirador de muitas crianças e jovens a praticarem o jiu-jitsu. A cidade sedia também a Associação de Karatê do Alto Taquari (Askat), “casa” de grandes atletas de nível estadual e nacional. “Além disso, Estrela foi contemplada para receber o Centro de Treinamento de Karatê, futura sede de treinamento das seleções gaúchas, o que agregará ainda mais pessoas envolvidas na modalidade”, relata o secretário de Esportes e Lazer. Conforme Júlio Saldanha, com a instalação do centro de treinamento, a ambição é tornar Estrela a “Capital Estadual do Karatê”.

O secretário destaca também que Estrela já desenvolve um trabalho social que envolve a prática de jiu-jitsu, karatê e capoeira. As três modalidades atendem, hoje, aproximadamente 500 crianças, jovens e adultos. “Os projetos acontecem nas escolas e possuem estrutura adequada. Possuímos alguns quimonos e tatames”, diz. A intenção é ampliar estes atendimentos, levando o jiu-jitsu e karatê ao Bairro Boa União, o maior da cidade. Já o vice-prefeito Valmor Griebeler acredita que a ampliação das artes marciais possa colaborar não só na área esportiva, mas também educacional. "As lutas tem como princípio a disciplina, a perseverança e a dedicação. Elementos importantíssimos para nossos jogos e adolescentes e que devem ser levados para a vida, para a família e para a escola", salienta.

Texto: Paulo Ricardo Schneider
Foto: Jônatas dos Santos/arquivo

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