9 de dez. de 2016

Combate ao Aedes: "A comunidade tem que abraçar esta ideia"

E S T R E L A
Reunido nesta quarta-feira (08.12), na Câmara de Vereadores, o Comitê Municipal de Combate ao Mosquito Aedes aegypti decidiu intensificar as campanhas de divulgação e outras ações, tendo em vista que o município está na condição de infestado, colocando em risco a saúde da população. As escolas também retomarão trabalhos específicos com os alunos neste final de ano letivo e será estudada ainda a possibilidade de implementar legislação mais rigorosa em relação à limpeza de terrenos baldios, que são locais onde o mosquito pode se proliferar devido ao acúmulo de lixo. "A comunidade tem que abraçar esta ideia, pois é uma realidade muito grave", apelou o secretário da Saúde, Elmar Schneider. Segundo ele, o poder público, sozinho, não conseguirá resolver a situação. 

Lembrando que o Aedes aegypti causa doenças como a Dengue, Chikungunya,  Febre Amarela e Zika, e complicações como Microcefalia e Guillain Barré, a coordenadora da Vigilância em Saúde, enfermeira Carmen Hentschke, informou que há sete bairros infestados e que o município está na condição de risco "médio" de adoecimento.   Frisou que o mosquito pode estar  em qualquer lugar e que todos devem ajudar no combate, tomando medidas como revisar o pátio semanalmente, manter a piscina tratada, descartar o lixo corretamente, evitar o acúmulo de água em embalagens, potes, baldes e pratos.

No encontro do comitê, do qual fazem parte entidades como a Defesa Civil, União das Associações de Moradores dos Bairros, 3ª Coordenadoria Regional de Educação, Cacis, secretarias municipais, Comunidade Evangélica Luterana, Paróquia São Cristóvão e Santo Antônio, OAB, Colégio Santo Antônio e Faculdade La Salle,  entre  outras, o secretário da Educação, Marcelo Mallmann, apresentou trabalhos realizados pelas escolas durante o ano, visando a conscientização das crianças. "Temos feito ações sistemáticas", disse Mallmann, que defendeu esta como uma das medidas mais importantes para combater o mosquito. A professora Regiane Mallmann representando a 3ª CRE, também explanou sobre os trabalhos realizados pela rede Estadual de Ensino na região e Estrela. Representantes das organizações presentes da mesma forma apresentaram ações que vêm desenvolvendo e que pretendem fazer para que haja o maior engajamento da população.

Texto e foto: Paulo Ricardo Schneider

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